Abiquifi lançou programa para melhorar o ecossistema disruptivo nacional no setor farmoquímico

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) deu mais um passo no processo para estimular a inovação na área da saúde no Brasil. Depois de lançar uma política específica sobre o tema em outubro de 2023, agora reconhece o papel das startups brasileiras na pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos.

Através dessa iniciativa, a agência regulatória brasileira reforça o apoio em melhorar o ecossistema de inovação radical. A ABIQUIFI – Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos está desde o começo envolvido nessa discussão. Em 2022, houve a identificação de que as startups tinham muita dificuldade de incorporar a parte regulatória nos projetos, por não dominar o alinhamento com as regras exigidas para estudos com novos fármacos.

Esse abismo regulatório impulsionou a criação do Programa de Inovação Radical da Abiquifi. As empresas que participaram do módulo regulatório receberam um treinamento através de parceria com SAIL for Health e das recomendações surgiu “Guia Informativo para Startups de Biotecnologia”, um documento que traz informações de todas as etapas de desenvolvimento de novos medicamentos.

Em 2023, uma série de ações e eventos foram realizados de forma coordenada e incansável, por parte da Abiquifi, para estimular a inovação da cadeia farmacêutica brasileira em parceria com a ApexBrasil para colocar o Brasil no radar da inovação mundial sobre o tema. Na opinião de Norberto Prestes, presidente executivo da Abiquifi, as ações focadas no regulatório junto à Anvisa contribuíram para o lançamento do edital para as startups se concretizasse. “O lançamento de edital é um marco importantíssimo para o ecossistema de inovação radical no Brasil. A sinalização da Anvisa e o interesse dela na inovação abre portas para o Brasil. Além de se posicionar mundialmente e provar que é capaz de produzir inovação e que tem a chancela de uma das mais renomadas agências sanitárias do mundo. E a própria Anvisa passa a se destacar no meio das outras agências e figurar como as agências top do mundo”.

Norberto ainda pontua o quanto o país tem a ganhar com a aposta em políticas disruptivos na área da Saúde. “Isso vai trazer para o Brasil notoriedade, tanto na pesquisa, no desenvolvimento e atração de investimento para essa área, porque o Brasil não vai ser capaz de investir a quantidade de recursos que é necessário para a produção de novos medicamentos, mas captar recursos de fora para que isso aconteça aqui no país é factível, especialmente quando uma agência sanitária demonstra que é capaz e tem interesse em fazer análises dessas tecnologias. O valor dessa tecnologia aumenta significativamente depois de uma avaliação da Anvisa”, afirma.

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