Presidente executivo da Abiquifi teve mensagem gravada exibida antes de deliberação da Dicol
Norberto foi um dos dirigentes de entidades do setor com direito de fala na reunião da Dicol
O presidente executivo da ABIQUIFI falou em depoimento gravado durante reunião da Diretoria Colegiada (Dicol) da ANVISA neste 15 de maio (2024). O motivo da reunião foi o andamento da revisão da RDC 327/2019.
Durante discurso, Norberto Prestes relembrou o grupo de cannabis medicinal que a Abiquifi mantém desde 2019 e como foi a expansão do setor com a regulamentação. “A publicação da RDC 327 foi uma resposta à demanda da sociedade pelo acesso a esse tipo de tratamento, o que permitiu que o setor produtivo se organizasse de maneira escalável e competitiva, garantindo o fornecimento de produtos aos pacientes”.
Ainda falou sobre todo o trabalho feito para desenvolver o mercado de cannabis medicinal no país. “Realizamos reuniões, discussões, workshops, webinars e diversas outras ações de cooperação para identificar os ajustes necessários e fortalecer ainda mais um mercado que se destaca como um dos mais estruturados do mundo no segmento de Cannabis Medicinal. É crucial avançar na incorporação de mais etapas produtivas no país, especialmente diante do aumento exponencial do consumo desses produtos”, completou.
Em outro momento da fala, Norberto falou sobre a possibilidade de mudanças na RDC 327 baseadas na experiência prática. “Conforme previsto na norma, a revisão teve início no terceiro ano de vigência, dando ao setor produtivo, profissionais da saúde, especialistas e a sociedade em geral a oportunidade de contribuir com pontos de aperfeiçoamento, baseados na experiência prática e na maturidade dos processos.”
E o presidente da Abiquifi, encerrando o discurso, afirmou que é preciso concluir de revisão da norma para manter os investimentos para o setor. “Estamos cientes dos desafios enfrentados pela Agência, como o quadro reduzido de servidores e a grande demanda por temas de trabalho. No entanto, não podemos mais adiar a aprovação desse relatório de AIR e o início da Consulta Pública, pois certamente haverá uma participação intensa no processo de discussão das alterações propostas. O setor necessita de previsibilidade para continuar investindo na garantia de produtos de qualidade e na realização de estudos clínicos para ampliar com segurança as indicações terapêuticas.”